Onda de calor no Brasil: Medidas para combater o aquecimento global

Essa semana se aproxima do Brasil uma onda de calor extremo – com valores históricos de temperatura máxima em todas as regiões do país. As temperaturas esperadas ficarão entre 40°C e 45°C. Por conta da duração do fenômeno e das temperaturas previstas ultrapassarem a média histórica do Brasil em 5°C foi emitido um alerta de nível laranja, que representa perigo.

O nível de calor será tão grande que além de ser prejudicial à saúde, pode representar  maior risco à população vulnerável – como idosos, por exemplo. A onda de calor pode provocar desmaios, dores de cabeça, desidratação e insolação nos seres humanos, e quanto ao meio ambiente, aumenta a possibilidade de incêndios florestais. Diante de fenômenos extremos desse tipo, que colocam a vida das pessoas em risco, a questão do aquecimento global se mostra extremamente importante.

Em discurso na Cúpula de Líderes do G20 no início do mês, o presidente Lula (PT) afirmou que durante a presidência do Brasil no G20, em 2024, dará prioridade para criar uma força-tarefa para mobilização global contra a mudança do clima. Além disso, o presidente lembrou do comprometimento acordado entre os países ricos na COP de Copenhague (2009) em pagar US$100 bilhões por ano para ajudar o mundo a combater as mudanças climáticas. Os países ricos são os maiores responsáveis pelo aquecimento global por conta dos altos índices de emissões de gases de efeito estufa.

Um indício que o governo Lula está levando a sério esforços para enfrentar essa questão é a realização da Cúpula da Amazônia com a elaboração de uma agenda para que os países que fazem parte do bioma consigam colaborar em conjunto. Outro fato importante, é a diminuição do desmatamento em 48% nos primeiros oito meses de governo em relação ao mesmo período do ano passado.

E mesmo com avanços significativos, ainda mais se comparados ao último governo brasileiro – de Jair Bolsonaro -, o caminho da agenda ambiental é longo e requer forte comprometimento do governo frente às resistências políticas externas, mas principalmente internas. Eventos extremos como as ondas de calor serão cada vez mais frequentes, e é necessário a elaboração de políticas públicas que resguardem o bem-estar dos cidadãos em diferentes dimensões.

Texto: Mozara Rodrigues

Imagem: A Lo Ultimo

Referência:

https://portal.inmet.gov.br/
https://www.gov.br/planalto/pt-br/@@search?SearchableText=Discurso%20de%20abertura

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